1.3.10

Prefácio 2

- Introdução ao século XIV e à inquisição dos Ateus –

1

Uma estadia neste século XXI: eis a declaração da minha mortalidade: a estadia. Vim para esta vida, leitor, com a política de outros tempos, uma reminescente percepção estética, algo de grécia, algo de barroco – a sombra – e algo de outras esferas. É como se as idéias reencarnassem para evoluir;

o sentimento reencarnasse. Porque não há de terminar em ti, o que posso, ainda que trepidante, conduzir.

De bom grado, peço que fiquem por aqui, num século seguro. No século XXI. Não venham. Alguns caminhos X não têm volta.

Essa Era, sobre a qual serei guia, é ateísta até mesmo para com suas aflições. Homens não acreditam em cura, porque o termo acreditar não lhes serve para nada. Uma Era que despedaça o tecido volátil do espaço-tempo: desacreditam na criação.

2

3 comentários:

  1. Deixa-me voltar a casa ,para poder ler com calma o teu texto.

    ResponderExcluir
  2. Tenho pensado neste ultimo post, com mais frequencia do que queria. A vida de Bizan tem-me acompanhado.
    Pensei fazer um jogo contigo e escrever aqui como se fosse o avô de Bizan, e o que ele, como neto representa para mim. A carta de despedida a Bizan antes do suicidio fez-me mudar de ideias. A vida dele deve continuar, mas a ideia de o fazer sofrer, doe-me mais que o ato em si. Teria ainda os detalhes de viagem, ou de um lugar distante, mas tu sabes o quanto eu detesto o longe, e o mar que tudo separa e tudo une.
    Obrigado por me deixar viver aqui neste canto, neste clube de poetas vivos. Já não distingo as palavras sagradas das profanas.
    Boa noite, R

    ResponderExcluir
  3. adoro que bizan ofereça água ao avô depois da inundação. (e acho q n foi aristóteles q disse aquilo da água do rio.)

    ResponderExcluir