- terceira parte do poema "Amado" -
III (o enfim!)
Tem FORÇA a vida.
Na intimidade que
,
azeda
,
é bebida
bucólica.
E sabemos apenas quando ingerida
.
E no comprimir
das sobrancelhas.
Na face acometida pelo impacto
da surpresa
que é a vida.
É próximo
,
íntimo
,
dos homens
aquele que sabe a morte dos ontens.
Sabe a FORCA
.
A harmonia
A fibra
A vitalidade
A Arte.
Somente a forca usada mata.
Mas reanima, no limite da vida.
Quando toda força é anemia ressucitada.
Ela nos entrevia ainda pequenos,
a Força,
e contaminava com suas loucuras,
de vida,
nossos primeiros
dias.
IV
Dá-nos o TEMPO para ter paciência,
se precisos e inexatos.
Começos,
descompasso à descompasso
.
Dá-nos inexperiência
à cada vez que sentimos viver errado.
Para que sejamos desamados
se divinos
.
Dê-nos atos
falhos ou não.
E mistérios porque quero
morrer inquérito,
pequeno e seguro da minha interrogativa.
A renúncia da morte
.
O sexo sem sexualidade.
A pronúncia
das declarações
da fome
de abraços.
Da fome
de homens
em serenatas.
Homens libertos
dos relógios de prata
que marcam o tempo e desmarcam as nossas páginas.
Homens da prata libertos.
E relógio libertos do tempo,
folheando as nossas páginas.
Sendo todas elas,
sendo todas as nossas multidões
e idades
.
Movidos sob eternidade.
Com pontuação sendo alguns dos nossos versos.
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